Em Madri ou em viagens pela Europa, por vezes converso com gente de fora do Brasil, quase todos sem grandes informações sobre o momento que estamos atravessando.
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| Two dollars bills (front and rear) (1962) Andy Warhol (1928 - 1987) |
Sempre que questionado, costumo dizer que o Brasil vai mal.
Que a farra acabou.
E, se o assunto continua, coloco um ou mais argumentos, que, nesta postagem, tento desenvolver.
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Estamos em um momento crítico.
E, por este motivo, assumo o risco de arruinar este blog, - originalmente voltado apenas para a prática do espanhol e para a manutenção do contato com parentes e amigos, - para fazer o que, no momento, julgo ser o certo:
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| O pensador (1904) Rodin (1840 -1917) |
aproveitar este espaço para por em debate (a parte mais organizada de) um conjunto de reflexões que, mesmo de longe, sigo fazendo.
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Como muitos, concordo com a tese de que, no governo Dilma I (2011 - 2014) os dirigentes da vez intensificaram a aposta em um modelo de crescimento que não teve o retorno esperado.
Um modelo,
(em grande parte) engendrado no governo Lula II (2007 - 2010),
que rateou;
e que, para mim, ilustrativamente, pode ser analisado a partir de um sistema de três engrenagens,
- Engrenagem 1: consumo
- Engrenagem 2: infraestrutura
- Engrenagem 3: produção
todas interligadas,
e conectadas a um motor
(que, como todo motor, depende de energia para funcionar).
_________
Prestem atenção nas figuras.
Os argumentos que estou a fim de desenvolver partem de uma analogia, onde:
1)
- o giro das engrenagens representa uma economia em funcionamento;
2)
- o aumento do giro das engrenagens representa o crescimento de uma economia.
Uma analogia simples.
Mas que, apesar da simplicidade, atende a proposta desta postagem:
abrir uma conversa sobre o Brasil de hoje,
bastando a gente combinar:
3)
que a tomada de medidas associadas à adoção de um modelo de crescimento pode ser representada por um aumento do piso no acelerador,
esta ação:
3.1)
Analogia posta, assumo um duplo desafio, me dispondo:
- primeiro, a listar e a avaliar, - ainda que grosseiramente e apenas em termos de eficácia, - as medidas tomadas (durante os governos Lula II e Dilma I);
- segundo, a fazer um par de colocações sobre as estratégias de custeio do modelo de crescimento recentemente adotado no Brasil.
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LISTA E AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS TOMADAS / SOLIDEZ DAS ENGRENAGENS
Inicio pela parte da lista e da avaliação, que, metaforicamente, - pela premissa 3.1, - tem relação com o estado das engrenagens, se danificadas ou não (pela aceleração).
LISTA
Sujeita a reparos e a complementações, segue a lista que fiz:
AVALIAÇÃO
(que, como todo motor, depende de energia para funcionar).
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Prestem atenção nas figuras.
Os argumentos que estou a fim de desenvolver partem de uma analogia, onde:
1)
- o giro das engrenagens representa uma economia em funcionamento;
e
2)
- o aumento do giro das engrenagens representa o crescimento de uma economia.
Uma analogia simples.
Mas que, apesar da simplicidade, atende a proposta desta postagem:
abrir uma conversa sobre o Brasil de hoje,
bastando a gente combinar:
3)
que a tomada de medidas associadas à adoção de um modelo de crescimento pode ser representada por um aumento do piso no acelerador,
mas ...
esta ação:
3.1)
pode danificar as engrenagens, dependendo da eficácia das medidas tomadas,
e
3.2)
tem um custo, que (mais cedo ou mais tarde) tem que ser pago, já que consome energia (e energia custa dinheiro).
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Analogia posta, assumo um duplo desafio, me dispondo:
- primeiro, a listar e a avaliar, - ainda que grosseiramente e apenas em termos de eficácia, - as medidas tomadas (durante os governos Lula II e Dilma I);
e
- segundo, a fazer um par de colocações sobre as estratégias de custeio do modelo de crescimento recentemente adotado no Brasil.
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LISTA E AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS TOMADAS / SOLIDEZ DAS ENGRENAGENS
Inicio pela parte da lista e da avaliação, que, metaforicamente, - pela premissa 3.1, - tem relação com o estado das engrenagens, se danificadas ou não (pela aceleração).
LISTA
Sujeita a reparos e a complementações, segue a lista que fiz:
AVALIAÇÃO
Uma lista simples.
Diante da qual, coloco uma questão complexa:
dentre todas as medidas, quais foram (e quais não foram) eficazes?
Aproveito a divisão adotada (consumo, infraestrutura e produção) e sigo adiante, engrenagem por engrenagem.
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Primeira Engrenagem
Com as medidas associadas a esta engrenagem, a do consumo, "tudo certo":
com a valorização do salário mínimo e com a ampliação dos programas assistencialistas, a renda - e os gastos - de muita gente cresceu;
para o bem e para o mal, com o corte seletivo de impostos, a compra dos produtos contemplados por esta medida teve uma forte estimulação;
e,
finalmente,
com a facilitação do crédito, muitos brasileiros - se endividaram e - torraram grana como nunca.
Tudo - mais ou menos - dentro do esperado.
E, portanto,
como durante os governos Lula II e Dilma I o consumo teve um aumento geral,
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El comércio (1804 - 1806)
Goya y Lucientes (1746 - 1828)
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(os dados a favor deste argumento são muitos)
então,
em uma avaliação restrita à proposta do modelo,
penso que podemos dizer que, dentre as medidas listadas, as associadas a esta engrenagem foram todas eficazes
e não a danificaram.
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Sobre as medidas associadas a segunda e a terceira engrenagens, no entanto, não penso o mesmo.
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Segunda Engrenagem
Estamos tendo uma conversa sobre o Brasil de hoje, a qual tem como tema o modelo de crescimento posto em ação durante os governos Lula II e Dilma I.
Fiz uma lista das medidas tomadas para a promoção do modelo em questão.
E agora, seguindo com o desafio que eu mesmo me fiz, lembro que, nesta lista, associada a segunda engrenagem, a da infraestrutura, consta apenas uma medida:
a execução de grandes obras.
Ou, menos resumidamente:
a execução de grandes obras, todas pagas ou financiadas com recursos sob a gestão do governo federal
e agrupadas em um programa, o PAC.
Uma intenção bacana.
Mas do tipo das que lotam o inferno.
Já que, por diversos motivos, - por pressa e por estupidez, por desmazelo e por corrupção, - os recursos destinados a esta medida ainda não tiveram - e, em grande parte, definitivamente não terão - aplicações eficazes.
Obras ...
como a transposição do São Francisco, ainda em execução e já com o cronograma (e o orçamento) espantosamente dilatado(s),
como refinarias Premium I e Premium II da Petrobrás, abandonadas após a injeção de bilhões de reais,
... são grandes exemplos.
Mas, infelizmente, estão longe de serem exclusivos.
Proporcionaram grandes danos.
E, por este motivo, não podem ser afastadas do comprometimento da segunda engrenagem.
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Fiz uma lista das medidas tomadas para a promoção do modelo em questão.
E agora, seguindo com o desafio que eu mesmo me fiz, lembro que, nesta lista, associada a segunda engrenagem, a da infraestrutura, consta apenas uma medida:
a execução de grandes obras.
Ou, menos resumidamente:
a execução de grandes obras, todas pagas ou financiadas com recursos sob a gestão do governo federal
e agrupadas em um programa, o PAC.
Uma intenção bacana.
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| O Inferno (1510 - 1520) Mestre português desconhecido |
Mas do tipo das que lotam o inferno.
Já que, por diversos motivos, - por pressa e por estupidez, por desmazelo e por corrupção, - os recursos destinados a esta medida ainda não tiveram - e, em grande parte, definitivamente não terão - aplicações eficazes.
Obras ...
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| Fonte: MPOG - 1º Balanço do PAC 2015 |
como a transposição do São Francisco, ainda em execução e já com o cronograma (e o orçamento) espantosamente dilatado(s),
e
como refinarias Premium I e Premium II da Petrobrás, abandonadas após a injeção de bilhões de reais,
... são grandes exemplos.
Mas, infelizmente, estão longe de serem exclusivos.
Proporcionaram grandes danos.
E, por este motivo, não podem ser afastadas do comprometimento da segunda engrenagem.
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Terceira Engrenagem
Por fim, associadas a esta terceira engrenagem, a da produção, entre as medidas listadas estão: os empréstimos subsidiados e as desonerações de tributos.
Medidas que, grosseiramente, podem ser resumidas na colocação, - cara e ineficaz, - de muita grana na mão do setor privado.
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| La agricultura (1804 - 1806) Goya y Lucientes (1746 - 1828) |
O caso da agricultura até pode ser uma exceção.
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| La industria (1804 - 1806) Goya y Lucientes (1746 - 1828) |
Mas o da indústria não,
já que afinal, neste caso, tudo nos leva a crer que muitas empresas tiveram muita grana na mão, - diretamente (via juros subsidiados do BNDES) ou indiretamente (via desoneração de tributos), - e não fizeram investimentos previstos,
danificando, assim, a terceira engrenagem.
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Corolário: operando com duas das três engrenagens capengas, o sistema como um todo rateou.
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ENERGIA / RECURSOS FINANCEIROS
Entramos "em crise".
E, agora, na esteira da segunda parte do desafio, retomo a premissa 3.2, - segundo a qual a adoção de um modelo de crescimento sempre tem um custo, - para finalizar esta conversa expondo o par de colocações já anunciado.
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Primeira Estratégia de Custeio
Matematicamente, a primeira estratégia de custeio do modelo de crescimento sobre o qual estamos conversando era muito simples:
bastava derivar uma fração do gasto com juros e amortização da dívida para o gasto com as medidas de crescimento.
O Banco Central topou o lance.
E, por um tempo, ainda durante os primeiros meses do governo Dilma I, os juros desceram.
Tudo certo, ...
no entanto, - por falta de fundamentação macroeconomica e/ou por mexer com um setor muito poderoso, o rentista, - a estratégia não teve longa duração.
Os juros não tardaram a subir.
E logo, para manutenção do modelo, os dirigentes tiveram que arrumar uma estratégia alternativa de custeio.
Segunda Estratégia de Custeio
Arrumaram.
E, assim, em vez de virem da redução do gasto com o pagamento de juros e amortização da dívida, os recursos "vieram" de uma aposta,
"vieram" das (hoje, já famosas) pedaladas.
Uma estratégia bastante criativa, mas que, no fim, teve o mesmo destino da primeira: o fracasso.
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Explicação rápida e rasteira sobre as pedaladas:
Por definição, a adoção de um modelo de crescimento pressupõe um maior crescimento da economia.
E, se a economia cresce, o governo pode arrecadar mais.
Portanto, de modo muito resumido, basta o aumento da arrecadação do governo ser maior que o custo das medidas de crescimento, para, no futuro, a conta das pedaladas poder ser paga.
Mais uma vez, tudo certo, ...
não fosse a premissa 3.1 (e as ineficácias apontadas).
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Fim das colocações.
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CONCLUSÃO
Nos metemos em uma baita enrascada.
Em vez de crescer, no momento estamos diminuindo
A "brincadeira" ainda não teve a conta totalmente paga.
E, agora, para além do debate deste triste diagnóstico, nos falta a superação de um mega desafio:
pensar e tentar construir um consenso sobre o que fazer para sairmos desta enrascada.
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En Madrid o en viajes por Europa, a veces converso con la gente de fuera de Brasil. Casi todos sin mucha información sobre el momento que estamos atravesando.
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| Two dollars bills (front and rear) (1962) Andy Warhol (1928 - 1987) |
Siempre que me preguntan, suelo decir que Brasil está malo.
Que la fiesta acabó.
Y, si el tema continua el mismo, pongo uno o más argumentos que, en esta entrada, intento desarrollar.
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Estamos en un momento crítico.
Y, por este motivo, asumo el riesgo de arruinar este blog, - originalmente dedicado sólo a la práctica del español y a la continuación del contato con parientes y amigos, - para hacer lo que, en el momento, juzgo ser lo correcto:
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| O pensador (1904) Rodin (1840 -1917) |
aprovechar este espacio para poner en debate (la parte mejor organizada) de un conjunto de reflexiones que, incluso de lejos, sigo haciendo.
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Como muchos, coincido en la tesis según la cual, en el gobierno Dilma I (2011 - 2014) los dirigentes de entonces intensificaron la apuesta en un modelo de crecimiento que no tuvo el resultado esperado.
Un modelo,
(en gran parte) engendrado en el gobierno Lula II (2007 - 2010),
que se ha roto;
Y que, para mí, ilustrativamente, puede ser analizado por medio de un sistema compuesto por tres engranajes,
- Engranaje 1: consumo
- Engranaje 2: infraestructuras
- Engranaje 3: producción
todos interconectados,
y además conectados a un motor
(que, como todo motor, depende de energía para funcionar).
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Presten atención a las figuras.
Los argumentos que deseo desarrollar parten de una analogía, donde:
1)
- El giro de los engranajes representa una economía en funcionamiento;
2)
- el aumento del giro de los engranajes representa al crecimiento de una economía.
Una analogía sencilla.
Pero que todavía atiende a la propuesta de esta entrada:
abrir una conversación sobre el Brasil de hoy,
bastándonos concombinar:
3)
que la toma de medidas asociada a la adopción de un modelo de crecimiento puede ser representada por un aumento del piso en el acelerador,
esta ación:
3.1)
Echa la analogía, asumo un doble desafío, disponiendome:
- primer, a enumerar y a evaluar, - a grandes rasgos y solo en términos de eficacia, - las medidas tomadas (en los gobiernos Lula II y Dilma I);
- segundo, a hacer un par de anuncios sobre las estrategias de pago del modelo de crecimiento recientemente adotado en Brasil.
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ENUMERACIÓN Y EVALUACIÓN DE LAS MEDIDAS TOMADAS / SOLIDEZ DE LOS ENGRANAJES
Empiezo por la parte de enumeración y evaluación, que, metafóricamente, - por la premisa 3.1, - tinene relación con el estado de los engranajes, si damnificados o no (por la aceleración).
ENUMERACIÓN
Sujeta a reparos y complementaciones, sigue la enumeración que he hecho:
EVALUACIÓN
(que, como todo motor, depende de energía para funcionar).
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Presten atención a las figuras.
Los argumentos que deseo desarrollar parten de una analogía, donde:
1)
- El giro de los engranajes representa una economía en funcionamiento;
y
2)
- el aumento del giro de los engranajes representa al crecimiento de una economía.
Una analogía sencilla.
Pero que todavía atiende a la propuesta de esta entrada:
abrir una conversación sobre el Brasil de hoy,
bastándonos concombinar:
3)
que la toma de medidas asociada a la adopción de un modelo de crecimiento puede ser representada por un aumento del piso en el acelerador,
pero ...
esta ación:
3.1)
puede damnificar los engranajes, dependiendo de las medidas tomadas,
e
3.2)
tiene un coste, que (tarde o temprano) ha que ser pagado, ya que consume energía (y la energía cuesta dinero).
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Echa la analogía, asumo un doble desafío, disponiendome:
- primer, a enumerar y a evaluar, - a grandes rasgos y solo en términos de eficacia, - las medidas tomadas (en los gobiernos Lula II y Dilma I);
y
- segundo, a hacer un par de anuncios sobre las estrategias de pago del modelo de crecimiento recientemente adotado en Brasil.
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ENUMERACIÓN Y EVALUACIÓN DE LAS MEDIDAS TOMADAS / SOLIDEZ DE LOS ENGRANAJES
Empiezo por la parte de enumeración y evaluación, que, metafóricamente, - por la premisa 3.1, - tinene relación con el estado de los engranajes, si damnificados o no (por la aceleración).
ENUMERACIÓN
Sujeta a reparos y complementaciones, sigue la enumeración que he hecho:
EVALUACIÓN
Una enumeracón sencilla.
Delante de la cual pongo un cuestión compleja:
entre las medidas, cuales han sido (y cuales no han sido) eficazes?
provecho la división adoptada (consumo, infraestructuras, produción) y sigo adelante, engranaje por engranaje.
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Primer engranaje
Con las medidas incluidas en este engranaje, “todo bien”:
con la valorización del salario mínimo y con la ampliación de los programas asistenciales, la renda - y los gastos - de mucha gente ha crecido;
para el bien y para el malo, con el corte selectivo de impuestos, la compra de los productos contemplados por esta medida tuve un gran estimulación;
y,
finalmente,
con la facilitación del crédito, mucho brasileños se han endeudado - y han gastado - como nunca antes.
Todo - más o menos - dentro del esperado.
Y, por lo tanto,
como el los gobiernos Lula II y Dilma I el consumo tuve un aumento general,
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El comércio (1804 - 1806)
Goya y Lucientes (1746 - 1828)
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(los datos a favor de este argumento son muchos)
entonces,
en una evaluación restricta a la propuesta del modelo,
pienso que podemos decir que, de entre las medidas enumeradas, las incluidas en este engranaje han sido todas eficazes
y además no lo han damnificado.
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Sobre las medidas incluidas en el segundo y en el tercero engranajes, empero, no pienso lo mismo.
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Segundo Engranaje
Estamos teniendo una conversación sobre el Brasil de hoy, quel tiene como tema el modelo de crecimiento puesto en acción por los gobiernos Lula II y Dilma I.
He echo una enumeración de las medidas tomadas para la promoción del modelo en cuestión.
Y, ahora, siguiendo con el desafio que me he hecho a mí mismo, recuerdo que, en esta enumeració, incluida en el segundo engranaje, sólo hay una medida:
la ejecución de grandes obras.
O, menos resumidamente:
la ejecución de grandes obras, todas pagadas o financiadas con el dinero sob la gestión del gobierno federal
y agrupadas en un gran programa, el PAC.
Una intención muy guay.
Pero del tipo de las que nos llevan al infierno.
ya que, por diversos motivos, - por prisa y por estupidez, por desorden y por corrupción, - el dinero destinado a esta medida aún no ha tenido, - y, en gran parte, no tendrá - inversiones eficazes.
Obras ...
como la transposición del São Francisco, aún en ejecución y ya con el cronograma (y el presupuesto) ya espatosamente dilatado(s),
como las refinerías Premium I y Premium II de Petrobrás, abandonadas tras la inversión de miles de millones de reales,
... son grandes ejemplos.
Pero, desafortunadamente, no son los únicos.
Proporcionaron grandes daños.
Y, por este motivo, no pueden ser alejadas del comprometimiento del segundo engranaje.
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He echo una enumeración de las medidas tomadas para la promoción del modelo en cuestión.
Y, ahora, siguiendo con el desafio que me he hecho a mí mismo, recuerdo que, en esta enumeració, incluida en el segundo engranaje, sólo hay una medida:
la ejecución de grandes obras.
O, menos resumidamente:
la ejecución de grandes obras, todas pagadas o financiadas con el dinero sob la gestión del gobierno federal
y agrupadas en un gran programa, el PAC.
Una intención muy guay.
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| O Inferno (1510 - 1520) Mestre português desconhecido |
Pero del tipo de las que nos llevan al infierno.
ya que, por diversos motivos, - por prisa y por estupidez, por desorden y por corrupción, - el dinero destinado a esta medida aún no ha tenido, - y, en gran parte, no tendrá - inversiones eficazes.
Obras ...
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| Fonte: MPOG - 1º Balanço do PAC 2015 |
como la transposición del São Francisco, aún en ejecución y ya con el cronograma (y el presupuesto) ya espatosamente dilatado(s),
y
como las refinerías Premium I y Premium II de Petrobrás, abandonadas tras la inversión de miles de millones de reales,
... son grandes ejemplos.
Pero, desafortunadamente, no son los únicos.
Proporcionaron grandes daños.
Y, por este motivo, no pueden ser alejadas del comprometimiento del segundo engranaje.
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Terceiro Engranaje
Por fin, incluidas en este tercero engranaje, el de la producción, entre las medidas que he enumerado están: los créditos subsidiados y la bajada de tributos.
Medidas que, a groso modo, pueden ser resumidas en la colocación cara e ineficaz, - de mucha pasta en las manos del sector privado.
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| La agricultura (1804 - 1806) Goya y Lucientes (1746 - 1828) |
El caso de la agricultura hasta puede ser una excepción.
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| La industria (1804 - 1806) Goya y Lucientes (1746 - 1828) |
Pero el caso dela industria no,
ya que, en este caso, todo nos hace creer que muchas empresas dispusieron de mucho dinero, - directamente (por medio del interés subsidiados del BNDES) o indirectamente (por medio de la bajada tributos), - y no han echo las inversiones previstas,
damnificando así el tercero engranaje.
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Corolario: operando con dos de os tras engranajes rotos, el sistema como un todo se ha estropeado.
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ENERGÍA / RECURSOS FINANCEIROS
Entramos en “crisis”.
Y, ahora, a continuación a la segunda parte del desafío, retomo la premisa 3.2, - según la cual la adopción de un modelo de crecimiento siempre tiene un coste, - para cerrar esta conversación exponiendo el par de colocaciones ya anunciado.
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Primera Estrategia de Financiación
Matemáticamente, la primera estratégia de financiación del modelo de crecimiento sobre lo cual estamos conversando era muy sencilla:
bastaba derivar una fracción del gasto con el interés y con la amortización de la deuda para el gasto con las medidas de crecimiento.
El Banco Central de aceptó la propuesta.
Y, por un rato, aún en los primeros meses del gobierno Dilma I, el interés disminuyó.
Todo bien, ...
sino que, - por falta de fundamentación macroeconómica y/o por interferir en un sector muy poderoso, lo rentista, - la estratégia no tuve larga duración.
El interés no tardó en subir.
Y luego, para no abandonar el modelo, los dirigentes tuvieron que hallar una segunda estratégia de financiación.
Segunda Estrategia de Financiación
Hallaron.
Y, así, en vez de veniren de la reducción del gasto con juros y amortización de la deuda, el dinero “vino” de una apuesta,
vino de las (hoy, en Brasil, ya famosas) pedaleadas.
Una estrategia muy creativa, pero que, al final, ha tenido el mismo destino que la primera: el fracaso.
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Breve explicación sobre las pedaleadas:
Por definición, la adopción de un modelo de crecimiento presupone un aumento del crecimiento de la economía.
Y, si la economía crece, el gobierno puede recaudar más.
Así que, de modo muy resumido, basta que la recaudación del gobierno aumente más que los coste de las medidas de crecimiento, para, en futuro, la cuenta de las pedaleadas poder ser pagada.
Una vez más, todo bien, ...
sino fuese la premisa 3.1 (y las ineficacias apuntadas).
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Fin de las colocaciones.
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CONCLUSIÓN
Metemonos en una gran trampa.
En vez de crecer, estamos disminuyendo.
Aún no pagamos toda la cuenta.
Y, ahora, para además de este triste diagnóstico, tenemos un gran desafio a superar:
pensar e intentar construir un consenso sobre lo que hacer para salirmos de esta trampa.
