En esta entrada, escribo sobre Ilson, un gran y viejo amigo.
Aprendimos a leer y a escribir en la misma clase.
Y, juntos, seguimos estudiando en los mismos grupos, casi hasta el momento en el que empezamos las carreras universitarias.
Aprendimos a leer y a escribir en la misma clase.
Y, juntos, seguimos estudiando en los mismos grupos, casi hasta el momento en el que empezamos las carreras universitarias.
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Nunca he tenido duda de que somos, - y para siempre seremos, - grandes compañeros.
Nunca he tenido duda de que somos, - y para siempre seremos, - grandes compañeros.
Pero, a lo largo del tiempo, tras empezar a tener rutinas distintas, Ilson y yo nos apartamos.
Disminuimos mucho el contacto.
Y así seguimos hasta que, en 2015, nos vinimos los dos a vivir en Madrid, donde, afortunadamente, volvimos a encontrarnos.
Disminuimos mucho el contacto.
Y así seguimos hasta que, en 2015, nos vinimos los dos a vivir en Madrid, donde, afortunadamente, volvimos a encontrarnos.
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Abajo, tras escribir sobre cómo nos conocimos, presento dos escenas, con las cuales intento expresar por qué, desde niño, siento por Ilson una amistad muy especial.
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Abajo, tras escribir sobre cómo nos conocimos, presento dos escenas, con las cuales intento expresar por qué, desde niño, siento por Ilson una amistad muy especial.
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Cuándo y dónde nos conocimos
En 1984, yo estaba con 4 años. Y, tras el traslado de mi familia de Vitória/ES para Niterói/RJ, tuve que cambiar de escuela, empezando, así, a estudiar en el "Centro de Estudos Pequeno Príncipe".
En este sitio, - una escuela muy pequeña, ubicada muy cerca del nuevo hogar, - Ilson y yo nos conocimos.
En aquel momento, aún mucho más que ahora, yo era un niño muy introvertido y muy tímido.
Casi no hablaba.
Y, en todo momento, intentaba evitar las miradas hacia mí.
Así que eran estes los rasgos que llevava, cuando se sucedieron las dos escenas que ahora voy a contar.
Por supuesto, todas incluyen a Ilson.
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Escena 1: mucho más que un pequeño capricho de un peque
No mucho tiempo después del traslado de Vitória/ES para Niterói/RJ, estoy en el "Centro de Estudos Pequeno Príncipe".
Ilson también.
Estamos los dos en clase.
La profesora intenta empezar una actividad.
Estamos los dos en clase.
La profesora intenta empezar una actividad.
Pide que todo el grupo se siente en círculo.
Los peques abren una rueda.
Se sientan.
Y la profesora empieza a hablar.
Pero todavía Ilson, en vez de continuar en el círculo como todo mundo, sigue adelante y se sienta en el centro de la rueda.
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Escena 2: el héroe
No mucho tiempo después de la escena 1, estoy en la mesa de la cocina del piso en Niterói.
Mi padre, mi madre y mi hermana están juntos.
Mi padre, mi madre y mi hermana están juntos.
Estamos todos comiendo.
Y, de repente, surge una pregunta.
Ahora no me recuerdo si Daniela o yo el que la hice.
Pero me acuerdo de que la pregunta era: ¿quién es tu héroe?
Y me acuerdo también de lo que les dije a todos: ...
... "Ilson".
... "Ilson".
Mi padre y mi madre se quedaron callados.
Pero, de pronto, Daniela casi que me recriminó, diciendo: "pues el mio es mí papá".
Pero, de pronto, Daniela casi que me recriminó, diciendo: "pues el mio es mí papá".
Tras estas palabras, confieso que me sentí mal, casi como un niño que tuviera cometido un parricidio.
Pero no cambié de opinión.
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Hecha la descripción de las dos escenas, pienso ahora que cualquiera que reflexione sobre la primera con la mentalidad de un adulto, seguro que no va a comprender el motivo de esta escena tener sido, para mí, mucho más que un pequeño capricho de un peque.
Pero todavía si intentan pensar con la metalidad de un niño muy tímido y muy introvertido, tal vez comprendan que, para mí, el movimiento de Ilson significó un acto de extremo coraje,
una actitud revolucionaria y liberadora,
que hoy me alegro de decir que me ayudó a cambiar de postura, teniendo, desde entonces, menos miedo a las aproximaciones y a las miradas de la gente.
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Ya no me hace falta decir por qué, en la escena dos, el nombre de Ilson me surgió en la mente cuando le dije a mi familia el nombre de mí héroe.
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Nunca le he agradecido por la actitud.
Pero lo hago ahora:
Pero lo hago ahora:
¡Gracias por todo!, Il.
A la derecha, en la "fiesta del libro" del "Pequeno Príncipe", yo, con ojos cerrados, y, a mi lado, Ilson, hoy casado con Marina, padre de la pequeña Carmen y, para siempre, mi "héroe".
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Nesta postagem, escrevo sobre Ilson, um grande e velho amigo.
Aprendemos a ler e a escrever na mesma sala.
E, juntos, seguimos estudando nas mesmas turmas, quase até o momento em que entramos na universidade.
Aprendemos a ler e a escrever na mesma sala.
E, juntos, seguimos estudando nas mesmas turmas, quase até o momento em que entramos na universidade.
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Nunca tive dúvida de que somos, - e para sempre seremos, - grandes companheiros.
Nunca tive dúvida de que somos, - e para sempre seremos, - grandes companheiros.
Mas, com o tempo, após começarmos a ter rotinas distintas, eu e Ilson nos afastamos.
Diminuímos muito os contatos.
E assim seguimos até que, em 2015, viemos os dois viver em Madri, onde, felizmente, voltamos a nos encontrar.
Diminuímos muito os contatos.
E assim seguimos até que, em 2015, viemos os dois viver em Madri, onde, felizmente, voltamos a nos encontrar.
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Abaixo, após escrever sobre como nos conhecemos, apresento duas cenas, com as quais tento expressar porque, desde criança, sinto por Ilson uma amizade muito especial.
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Abaixo, após escrever sobre como nos conhecemos, apresento duas cenas, com as quais tento expressar porque, desde criança, sinto por Ilson uma amizade muito especial.
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Quando e onde nos conhecemos
En 1984, eu estava com 4 anos. E, após a mudança da minha família de Vitória/ES para Niterói/RJ, tive que mudar de escola, passando, assim, a estudar no Centro de Estudos Pequeno Príncipe.
Neste local, - una escola muito pequena, situada muito perto do novo lar, - eu e Ilson nos conhecemos.
Naquele momento, ainda muito mais que agora, eu era um criança muito introvertida e muito tímida.
Quase não falava.
E, a todo momento, tentava evitar os olhares em direção a mim.
De modo que eram estas as características que eu levava, quando se sucederam as duas cenas que agora vou contar.
Com certeza, todas incluem o Ilson.
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Cena 1: muito mais que uma travessura de criança
Não muito tempo depois da vinda de Vitória/ES para Niterói/RJ, estou no Centro de Estudos Pequeno Príncipe.
Ilson também.
Estamos os dois em sala.
A professora tenta iniciar uma atividade.
Estamos os dois em sala.
A professora tenta iniciar uma atividade.
Pede para que toda turma se sente em círculo.
A criançada abre uma roda.
Todos se sentam.
E a professora começa a falar.
Mas Ilson, em vez de continuar no círculo como todo mundo, segue adiante e se senta no centro da roda.
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Cena 2: o herói
Não muito tempo depois da cena 1, estou na mesa da cozinha do apartamento em Niterói.
Meu padre, minha madre e minha irmã estão juntos.
Meu padre, minha madre e minha irmã estão juntos.
Estamos todos comendo.
E, de repente, surge uma questão.
Hoje não me lembro se eu ou se Daniela a introduzimos.
Mas me lembro que a questão era: a quem tem como herói?
E me lembro também do que disse para todos: ...
... "Ilson".
... "Ilson".
Meu pai e minha mãe se mantiveram calados.
Mas, logo, Daniela quase que me recriminou, dizendo: "pois o meu é o meu pai".
Mas, logo, Daniela quase que me recriminou, dizendo: "pois o meu é o meu pai".
Após estas palavras, confesso que me senti mal, quase como um parricida.
Mas não mudei de opinião.
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Posta a descrição das duas cenas, penso que qualquer um que reflita sobre a primeira com a mentalidade de um adulto, com certeza não vai compreender o motivo desta cena ter sido, para mim, muito mais que uma travessura de criança.
No entanto, se a tentarem pensar com a mentalidade de uma criança muito tímida e muito introvertida, talvez compreendam que, para mim, o movimento do Ilson significou um ato de extrema coragem,
uma atitude revolucionária e libertadora,
que hoje me alegro em dizer que me ajudou a mudar de postura, passando a ter, desde então, menos medo das aproximações e dos olhares da gente ao meu redor.
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Já não me faz falta dizer por que, na cena dois, o nome de Ilson me surgiu na mente quando disse para minha família o nome do meu herói.
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Nunca agradeci pela actitude.
Mas o faço agora:
Mas o faço agora:
Obrigado por tudo, Il!
À direita, na "festa do livro" do Pequeno Príncipe, eu, de olhos fechados, e, ao meu lado, Ilson, hoje casado com a Marina, pai da pequena Cármen e, para sempre, meu "herói"
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Um comentário:
Meu grande amigo Lui
Que lindo!!!
Muito obrigado pelas palavras!!!
Fiquei emocionado!!!
Compartilhamos quase toda a nossa infância e juventude... passamos por diversos bons e maus momentos... temos uma infinidade de memórias inesquecíveis juntos. Mas te confesso que não me recordava deste momento que foi tão importante para você.
Fico muito feliz... mesmo... em saber que, ainda que involuntariamente, te ajudei de alguma forma.
Nunca tive duvidas de que mesmo com o tempo e a distância nossa amizade seguiria firme e forte. Prova disso foi que quando nos reencontramos aqui em Madrid, depois de vários anos distantes... parecia que havíamos nos encontrado na semana passada!!!
Muchas gracias por toda a boa energia que você e a Kat deixaram aqui em casa.
Até a próxima (seja em Brasília, Nikity ou onde mais o destino quiser).
Beijos e um grande abraço do seu eterno amigo.
Ilson
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